Detesto saldos!!! Detesto saldos!! Detesto saldos!!

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Written on quinta-feira, julho 19, 2007 by Maria

Saldos só são bons para pessoas grandes e com mau gosto! grrrrrrrrr!!
Abaixo as épocas de saldos!

Picola Maria.

Pedro Pedro!! Olha nós em Simpsons!!!

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Written on quarta-feira, julho 11, 2007 by Maria





Picolina Maria Simpson and Piero Vintém Simpson!

iguaizinhos!!


Picolina Maria!

Bodies.

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Written on terça-feira, julho 10, 2007 by Maria





No domingo fui ver isto. Não há palavras para descrever.
Aconselho mesmo toda a gente a ir e ver. Mas vejam tudo, conscientes de que são corpos reais. A sério que muda muito a perespectiva da exposição. Reparei que a maior parte das pessoas que lá estavam, passeavam e olhavam para os corpos como se fossem bonecos de plástico, com uma indiferença tal. que mesmo com placas enormes a dizer "NÃO TOCAR", aquelas amélias esticavam o dedinho e TOCAVAM! São músculos, nervos, veias, pele, tudo real.
Vão, a sério vão que vale a pena!

E levem uma radiografia que dá desconto! juro!

Quem dá bons conselhos quem é!!??

Picolina Maria.

"Ai que crescida que estás Maria" disse-me o L. e o bate-pé lembras-te?!

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Written on sexta-feira, julho 06, 2007 by Maria



Gosto de dias que acordem iguais e prometam o mesmo que os outros todos, mas que num minuto, sem se estar à espera, mudem tudo (para bom) e adormeçam diferentes. Gosto destas surpresas não planeadas, não pensadas. Gosto destes acasos, raros e bons.

Encontrei um amigo, daqueles que não me lembro de não conhecer, mas que já não via há cerca de 10 anos. Crescemos os dois. Partilhamos uma infância de quedas de bicicleta e skate, de arranhões nos joelhos, gorilas e supergorilas de banana na boca até ficarem duras, perderem o sabor e nos doer o maxilar. Vivemos muitos anos na mesma rua, construimos um abrigo com folhas de bananeira, inventámos um aparelho para os dentes feito de arame e pastilha elástica, salvámos gatinhos acabados de nascer que tinham sido abandonados por uma vizinha velha e horrivel. Tocávamos na campainha da casa desta vizinha e fugiamos umas 3 vezes por dia. Roubámos gomas do supermercado. Acampámos no jardim da sua casa. Fizemos campeonatos de Sonic no Game Gear. Entrámos para o ténis juntos, tivemos o 1º torneio de mini ténis no mesmo dia e os dois perdemos 1 jogo antes da final.

Eu mudei de casa e sem querer fomos perdendo o convivío do dia-a-dia.
Percebemos que estavamos diferentes, a crescer, a primeira vez que nos encontramos numa saída à noite, já com 16 ou 17 anos, e os dois tinhamos namorados (ele namorada obviamente)em vez de namorarmos um com o outro. Não que esse fosse um desejo de ambos, namorarmos, aliás tenho a certeza que não. Mas a verdade, é que durante anos fomos de certa maneira "um do outro", e naquela noite percebemos que isso já tinha mudado.

Hoje, reencontrámo-nos. Olhei para a frente e de repente ali estava ele, quase tão incrédulo como eu por estarmos frente a frente, olhos nos olhos, sem combinações, sem planos nem telefonemas, até porque já nem tinhamos os números um do outro, estávamos ali os dois, só por acaso (e ainda me querem convencer que não há coincidências).
Fizemos o que nunca tinhamos feito, sentámo-nos numa esplanada e conversámos durante horas e horas, como adultos. Passaram tantos anos que, sem darmos por isso, deixámos de ser os amigos das gomas, pastilhas, bicicletas e quedas à mistura, para passarmos a ser amigos das águas frescas e um sumo de laranja natural, numa esplanada, de perna cruzada.

Foi giro, ver como tudo mudou. Os planos, os amigos, até os problemas. Aliás, centrámos muito da nossa conversa, divertidos a comparar os problemas, as ansiedades e as angústias que viviamos naquela altura, com o que vivemos agora. (nada de preocupações, que não há dramas de maior nas nossas vidas hoje em dia, tá tudo bem obrigada!).

Um destes grandes dilemas que recordámos, era como gerir bem, o jogo do "bate-pé"! Ora, todos sabemos perfeitamente que festa de anos que se preze, tinha de ter uma jogatana destas às escondidas. Eu e o L. (é pá, isto em código tem a sua piada) não eramos excepção e lá nos juntávamos num grupo clandestino prontos para a loucura. Os graves problemas com que tinha de lidar naquela altura eram se deveria aceitar o "3" (um beijinho na boca, uuuhhh!) pedido pelo Luis Filipe (até era giro na altura, pena que hoje já não) ou, se deveria bater o pé (que é como quem diz dar uma tampa), porque não me apetecia nada andar às beijocas. A verdadeira crise é que depois já só podia bater o pé mais duas vezes e estava lá o Duarte que gostava de mim, (logo ía insistir no "3" comigo) mas era feio, e a ele é que não queria mesmo dar beijinhos!!
Bolas.. era difícil!

(Quero destes problemas outra vez!)

Picolina Maria.

(beijinho especial para o L.)