1

Written on quinta-feira, março 27, 2008 by Maria

Isto era coisa para me fazer sair umas estações depois daquela que devia ter saído.




Quando é que vemos coisa semelhante no metro para a Amadora?

Thanks Pedro Ribeiro


Beijos e abraços

Piero

Meus caros rapazes

0

Written on quarta-feira, março 26, 2008 by Maria



É só para dizer que a ópera é um mercado por explorar...



Beijos e abraços

Piero

boa viagem Maria!

1

Written on domingo, março 23, 2008 by Maria




:)

obrigada

Piccola Maria

Pensamento do dia

3

Written on quinta-feira, março 20, 2008 by Maria

Será que abortar de gémeos é mais caro?


Beijos e abraços

Piero

Ken Lee

0

Written on quarta-feira, março 19, 2008 by Maria

Depois do post da Maria até me sinto mal em pôr algo tão fútil.

Mas este é muito bom!





Beijos e abraços

Piero

“És a minha pessoa preferida”

16

Written on quarta-feira, março 19, 2008 by Maria

O Conan O’Brien dizia no outro dia que um casal comemorava naquela semana, 83 anos de casados e que quando lhes perguntaram como se sentiam depois de tantos anos juntos, estes responderam “please kill us!” Passamos a vida à procura de uma pessoa que nos vai completar. E depois de a encontrarmos, não a suportamos. Todos os poetas escrevem sobre o amor, verdadeiro e eterno, hollywood e os seus realizadores passam a vida a inventar estórias novas para as suas comédias românticas. E chega-se mesmo a acreditar que o principal objectivo da nossa vida é encontrarmos “aquela” pessoa. Um desafio. Parece-me um jogo de pistas. Tem de ser alto e giro, e tem de ter piada, e saber falar e não ser burro. E quando encontramos uma pessoa assim, há sempre um problema. Ou já tem namorada, ou acabou um namoro longo há pouco tempo, ou ainda vive com os pais, ou vai viver para o estrangeiro não sei quantos anos, ou nós vamos para fora e ele não quer ir ou não pode e os namoros à distância não resultam. E na verdade, nunca chegamos a estar completos. Porque mesmo quando pensamos estar, mais tarde ou mais cedo, vai acabar. E quando acaba, a dor pesa nos olhos, e nas mãos, e nas costas e na barriga. O corpo dói mais do que quando está com gripe. A perda é pior que a morte, porque aquela pessoa que pensamos que nos completou, ainda está por cá, viva, mas só para os outros, para os outros. E há um dia atrás essa pessoa, era toda nossa, “és a minha pessoa preferida”. A verdade é que a dor passa e sem Brufen. O amor é efémero quer queiramos quer não. Se assim não fosse, não se faziam constantemente piadas sobre casamentos longos. Se assim não fosse, não ouvíamos coisas como “És a minha pessoa preferida” para meses depois nem nos falarmos. Se assim não fosse, nem sequer havia a psicanálise e a psicoterapia. Porque nos andamos sempre a curar da última dor, da última angústia. E vamos tomar cafés para contar aos amigos a nossa última desgraça. Que não passa de uma só coisa, um gajo que não conheciamos de lado nenhum, um dia apareceu e pareceu ser porreiro e falamos e demos os melhores beijos e jantamos e almoçamos e jantamos outra vez e fizemos amor, e durante meses ou anos ele estava em todas. E dormiamos juntos e que bom, acordavamos juntos. E agora acorda cada um em seu lado. E era um gajo que há algumas linhas acima nem conheciamos de parte alguma. E de repente este é o centro da nossa vida. “Nem imaginas o que a minha namorada me fez, foi passar o fim de semana com o João e disse-me que ía para casa da Patrícia, achas que me anda a traír?” Fodaaasss Chico, claro que sim. Mas deixa, agora parece que o mundo caíu, mas daqui a uns meses estás tu a fazer o mesmo a outra gaja, que não conhecias de lado nenhum, mas naquela noite estava no jantar de anos do Rui e chegaste a casa com o número dela e sentiste que te completava, e depois, já não. Porque numa noite mais tarde, conheceste a loira e ela fez-te uma conversa do caraças, e um homem não é de ferro e tal, e agora está aquela que te completou antes, no café com as amigas, a chamar-te cabrão que é o que tu és. Porque, procuramos tanto e por todo lado, desesperados para que essa parte da nossa vida aconteça e nos complete. Porque no trabalho e com os amigos e com a família está tudo optimo, excepto o divórcio dos meus tios e dos meus pais. “Ah mas a avó e o avô estão juntos e felizes há anos!” Felizes? Eles já não sabem quem são. Ela sabe que o avô liga o botão da tv e ali fica a Fátima Lopes toda a manhã com eles. Ele sabe que há 13h a sopa vai estar na mesa e que é ela que a põe. Dançam coordenados sem darem conta. Ele acaba a sopa, ela levanta a mesa, ele desliga a tv, ela vai fazer a lista do supermercado. Ele vai-se deitar, ela vai à missa. Ela volta, ele acordou, ela vai descansar um bocadinho para o quarto, ele vai ligar a tv. E mal se falam, porque falaram a vida toda e já não há nada para dizer. Já perderam a paciência um para o outro. Só a têm quando ao domingo vão os filhos e os netos lá a casa fazer barafunda e têm de parecer felizes. Quando toda a gente sai, entra o silêncio. E eles, os avós, pensam que são eles, os seus filhos e os seus netos, filhos dos filhos, as suas pessoas preferidas. Os filhos sim, talvez esses nos completem. “Filha, és a minha pessoa preferida”. Tão lógico, tão verdadeiro, tão dificil prever traição entre pai e filha, ou entre mãe e filho ou whatever. Se forem filhos do momento exacto em que o pai e mãe se completavam, aí sim, tudo parece fazer sentido, tudo parece perfeito. Mas nem sempre é assim. E quando não é assim, quando as coisas acontecem fora desse momento, desse exacto momento, temos um filho, que será na mesma e sem dúvida, a nossa pessoa preferida, mas imagino que até ao resto das nossas vidas, dentro do peito estamos a gritar, sem ninguém nos ouvir, “please kill us!” porque alguma coisa mesmo assim correu mal e estamos incompletos para sempre, porque é tarde de mais.


Piccola Maria

Meu Deus se não fosse o messenger onde teríamos estas conversas!? 1

4

Written on segunda-feira, março 17, 2008 by Maria

Inicia-se hoje neste blogue, aka blog, uma rubrica. A nossa primeira rubrica!! Que emoção, até parece um blog a sério.

A nossa 1ª rubrica designa-se: "Meu Deus se não fosse o messenger onde teríamos estas conversas!?"

Ora, como o próprio nome indica, esta rubrica diz respeito a conversas de messenger. Mas conversas que mereçam ficar registadas e possam ser lembradas para todo o sempre. Conversas que vamos um dia orgulhosamente mostrar aos nossos filhos. Conversas que têm de ser partilhadas pela tamanha estupidez. Eis a primeira:

Nota prévia: este é apenas um excerto da conversa em questão, vários assuntos foram debatidos durante algumas horas, se se justificar publicaremos toda a conversa em pequenos excertos.

Joana says: (11:39:58 AM)
vamos combinar qq coisa este fds?
Joana says: (11:40:01 AM)
VAMOS!!!

A Maria Balboa says: (11:40:51 AM)
vami!!

Joana says: (11:42:19 AM)
boa!
A Maria Balboa says: (11:42:55 AM)
por acaso acho q vai cá estar a gravida da minha pima
A Maria Balboa says: (11:43:04 AM)
mas é na boa ainda a convenço a vir connosco e a mafalda dentro da barriga começa logo a curtir lisboa!
Joana says: (11:43:36 AM)
a grávida da tua prima tambem, pá!

A Maria Balboa says: (11:43:46 AM)
ate parece insulto lol
Joana says: (11:43:47 AM)
olo
Joana says: (11:43:56 AM)
(oops, isto é um penis)
A Maria Balboa says: (11:44:00 AM)
loooooll
Joana says: (11:44:02 AM)
LOL
A Maria Balboa says: (11:44:03 AM)
naaaa
A Maria Balboa says: (11:44:12 AM)
ollo
A Maria Balboa says: (11:44:17 AM)
isto sim é um penis
Joana says: (11:44:45 AM)
não, isso são uns oculos!
A Maria Balboa says: (11:44:56 AM)
olºlo e assim??
A Maria Balboa says: (11:44:59 AM)
ahahahahaha
Joana says: (11:45:23 AM)
lol
Joana says: (11:45:31 AM)
assim é demasiado g´rafico!!
A Maria Balboa says:(11:45:44 AM)

hehehhee

(...)

Piccola Maria

Robot Chicken

1

Written on sexta-feira, março 14, 2008 by Maria

Hoje tive conhecimento de mais uma série graças ao meu amigo John. É uma série um bocado diferente de todas as outras, mas com um humor do melhor que já vi! Deixo aqui um tipo de best of. O primeiro e último sketch estão geniais!



Epah o macaco a pedir desculpa pela Sida!


Beijos e abraços

Piero

Prémio melhor frase/ palavras de ordem, da manifestação dos professores no último sábado:

1

Written on quinta-feira, março 13, 2008 by Maria




"PIÚ PIÚ PIÚ A MINISTRA JÁ SAÍU!!!!!




É ou não é de génio?

E eu é que sou a copy... pfff


Piccola Maria

O homem perfeito?

0

Written on segunda-feira, março 10, 2008 by Maria





Enquanto isso estou cá eu :)



Beijos e abraços

Piero

E vai mais um.

0

Written on sexta-feira, março 07, 2008 by Maria

Agora estou muito na onda dos filmes geniais. Este é mais pela ideia. Dava para uma acção de guerrilha genial.



Acho que devia abrir a minha agência de publicidade.


Beijos e abarços


Piero

Filme que não fiz...

3

Written on quarta-feira, março 05, 2008 by Maria

Mas que adorava ter feito.




Adoro estes utlra-slow-motions.

Devia estar no mundo da publicidade pah! :P


Beijos e abraços

Piero

Foda-se

1

Written on segunda-feira, março 03, 2008 by Maria

Ainda ontem estávamos a discutir durante o jogo SCPxSLB que os comentadores deviam poder dizer asnerias, só para tornar o discurso mais credível.

Foi o que aconteceu: "Leo, claramente chateado com os seus colegas"

O que devia ter acontecido: "Leo, todo fodido com os seus colegas"

Qual é que representa melhor a realidade?

Entretanto leio este um texto do escritor brasileiro Millôr Fernandes, fornecido pela Rita (obrigado), que traduz perfeitamente o que estávamos a falar ontem. Aqui vai:

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"

O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"?

"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.

A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!

Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.
Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.
Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".
O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)

Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.

E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"?
Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.
Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”



Beijos e abraços

Piero