E porque fotografia é muito bom

6

Written on segunda-feira, dezembro 22, 2008 by Maria

Deixo aqui algumas fotos dos recentes confrontos na Grécia. É impressionante como um só momento pode captar tanto.

Desculpem-me os apreciadores de fotos de paisagens e objectos, mas para mim não há foto melhor que uma foto com expressão humana, seja facial ou corporal.

Ora comprovem:



























Este era o jovem Alexandros Grigoropoulos, cuja morte gerou toda esta violência.


Beijos e abraços

Piero

Porque o Piero também é um gajo que pode estar atento à moda

3

Written on quarta-feira, dezembro 17, 2008 by Maria

O Piero gosta da tendência para o ano 2009 (pelo menos é o que diz a Guess) de se voltar aos anos 50. Há algo nesse estilo que tem uma pinta brutal. Nem que seja o estilo máfia.

Posto isto deixo aqui uma série bonita de publicidade retro-style:














Para quando uma Diana Chaves ou Helena Coelho em estilo retro?


Beijos e abraços

Piero

Cartão Clonado

4

Written on sexta-feira, dezembro 12, 2008 by Maria

E começou assim a chamada telefónica:

Ele: "Bom dia, é o sub-gerente da agência da CGD, tem um tempinho para falarmos?"
Eu: "Hmmm.. sim..."
Ele: "Obrigado. É para dizer que o seu cartão passou para a lista negra da SIBS por suspeitas de clonagem."
Eu: "Oi?"

E a conversa durou mais uns 10 minutos, comigo a tentar perceber onde teria sido clonado e ele a explicar-me que este cartão ia à vida e um dia havia de chegar o cartão novo.

Agora ficou-me foi na dúvida. Será que a crise é tão grande que alguém se daria ao trabalho de clonar um cartão de uma pessoa cujo saldo bancário raramente é maior que 3 digitos?


Beijos e abraços
Do vitima de fraude bancária low-cost
Piero

Amo-te, outra vez

14

Written on sexta-feira, dezembro 05, 2008 by Maria

Amo-te é pouco para descrever o que sinto. Amo-te, amo-te, amo-te.
As declarações de amor que te faço são mais verdadeiras do que imaginas. Amo-te.
E assim, dia após dia. O “amo-te” cansa-se. E “amo-te” passa a estar no meio do pão, do casaco, da história, do filme, da mala, da roupa, do copo. Está no meio das outras palavras.
"Mas Maria, Eu amo-te"! diz ele.
E soa a “Mas Maria eu calo-me!” porque com o tempo a força do amo-te perdeu peso. Perdeu força. Já não é dita olhos nos olhos. Antes dizia-se com a lágrima quase a sair, os olhos a cristalizar. Antes ouvia-se e o coração embatia contra o peito. Com tal força que se via a t-shirt a mexer por um décimo de segundo, juro que se via.
“amo-te” era a sentença final. Era a última frase do filme que nos deixava agarrados à cadeira do cinema já com as letras finais a escorrerem no ecrã. E nós ali a pensar.. que bonito.
Depois queremos durante anos viver aquela cena. E até esperamos com calma. Mas não nos lembramos que naquele filme o único “amo-te” que se ouviu foi aquele lá no fim. E que foi por isso que nos soou a verdadeiro, quando no fundo até foi dos mais encenados. Foi um filme pá!
O “amo-te” do filme, ou o “amo-te” à filme, não ouviremos. Desculpem os corações mas sensíveis. Mas se pensarem bem, dão-me razão. Ora vejamos. Com 12 anos fazemos e recebemos as primeiras declarações de amor. As cartas. Nessa altura o “amo-te” é mais genuíno, poderia mesmo ser o tal, mas a verdade é que nessa altura somos muito novos para saber o que é amar. E dizemo-lo porque lá está, nos filmes é assim. Mais tarde 16 anos, é a fase do engate nas festas, na noite, no corredor da escola, já crescidos para o bate-pé. Raramente sai um amo-te. E quando sai é porque houve quase de certeza uma aposta por trás de como era capaz de conquista-la ou conquista-lo. Acalmem-se os crentes. Sim é verdade que nesta altura começam muitos dos namoros que acabam por durar 8 anos, 9, 10, que atravessam a faculdade, jantam em casa dos pais do outro. Fazem as primeiras viagens juntos, o primeiro quarto de Hotel. O primeiro “amo-te” quase à filme. Mas não, lembram-se do que acontecia depois da declaração? Pois.. pôr preservativo. Essa é que é essa, esse “amo-te” é bonito, sim, mas tem muitas hormonas por trás aos gritos que lhe tira protagonismo e na verdade realismo. Desculpem os corações mais sensíveis mais uma vez. Com 23, já acabou a faculdade, pessoas novas estão prestes a ser encontradas. Há um caminho que começa aqui e termina nos 33, 34. Encontra-se a pessoa para casar. É ele! É ela!
Mas aí, o “amo-te” que tinha todo o potencial. Já não é o primeiro. Já foi dito aos 12, aos 16, aos 24. Já se disse a chorar, já se disse ao melhor amigo com uma bebedeira. Outra mulher já o ouviu, outro homem já o ouviu. E o impacto, quer se queira quer não, perdeu-se.
Mas oh Maria, não podes pensar assim, esse “amo-te” não é o 1º mas é o mais sentido, bolas é para casar!!!
Pois é certo, têm alguma razão.
Então em que é que ficamos? Ficamos no seguinte:
“amo-te” é bom demais para ser gasto. Se já está a desbotar, se já abusamos dele desde os 12 anos. Agora é guarda-lo para os momentos que o merecem. Não será aquele do filme. Mas colado a momentos de filme, fica quase. E acalmem-se os românticos que dizem, Ah e tal eu amo-a e digo-o todos os dias porque é verdade. Óptimo. Digo eu. Só não o digas, enquanto estás no wc de costas para ela. O momento pode ser todos os dias, sim, e até à mesma hora, os únicos requisitos cá para mim, é que pelo menos quando for dito, que seja mesmo verdade e que seja dito olhos nos olhos. Quem sabe se não cristalizam.

Piccola Maria

Post Musical: Little Joy

1

Written on terça-feira, dezembro 02, 2008 by Maria

Já há algum tempo que não ouvia uma musiquinha que gostasse à primeira.

Little Joy é basicamente um projecto que se resumiria como Los Hermanos + The Strokes (até porque tem membros das duas bandas). Quem gosta de uma das bandas vai gostar deste projecto. Quem gosta das duas vai adorar.

Neste single o som é mais um estilo surf music, muito Beach Boys, com o toque de voz do Rodrigo Amarante:




Nesta música já é um lado mais The Strokes a vir ao de cima:




Eu gosto e o CD (pirateado) já cá canta!


Beijos e abraços

Piero