Written on quinta-feira, março 27, 2008 by Maria
Isto era coisa para me fazer sair umas estações depois daquela que devia ter saído.
Quando é que vemos coisa semelhante no metro para a Amadora?
Thanks Pedro Ribeiro
Beijos e abraços
Piero
Isto era coisa para me fazer sair umas estações depois daquela que devia ter saído.
É só para dizer que a ópera é um mercado por explorar...
Beijos e abraços
Piero
Será que abortar de gémeos é mais caro?
Beijos e abraços
Piero
Depois do post da Maria até me sinto mal em pôr algo tão fútil.
Mas este é muito bom!
Beijos e abraços
Piero
O Conan O’Brien dizia no outro dia que um casal comemorava naquela semana, 83 anos de casados e que quando lhes perguntaram como se sentiam depois de tantos anos juntos, estes responderam “please kill us!” Passamos a vida à procura de uma pessoa que nos vai completar. E depois de a encontrarmos, não a suportamos. Todos os poetas escrevem sobre o amor, verdadeiro e eterno, hollywood e os seus realizadores passam a vida a inventar estórias novas para as suas comédias românticas. E chega-se mesmo a acreditar que o principal objectivo da nossa vida é encontrarmos “aquela” pessoa. Um desafio. Parece-me um jogo de pistas. Tem de ser alto e giro, e tem de ter piada, e saber falar e não ser burro. E quando encontramos uma pessoa assim, há sempre um problema. Ou já tem namorada, ou acabou um namoro longo há pouco tempo, ou ainda vive com os pais, ou vai viver para o estrangeiro não sei quantos anos, ou nós vamos para fora e ele não quer ir ou não pode e os namoros à distância não resultam. E na verdade, nunca chegamos a estar completos. Porque mesmo quando pensamos estar, mais tarde ou mais cedo, vai acabar. E quando acaba, a dor pesa nos olhos, e nas mãos, e nas costas e na barriga. O corpo dói mais do que quando está com gripe. A perda é pior que a morte, porque aquela pessoa que pensamos que nos completou, ainda está por cá, viva, mas só para os outros, para os outros. E há um dia atrás essa pessoa, era toda nossa, “és a minha pessoa preferida”. A verdade é que a dor passa e sem Brufen. O amor é efémero quer queiramos quer não. Se assim não fosse, não se faziam constantemente piadas sobre casamentos longos. Se assim não fosse, não ouvíamos coisas como “És a minha pessoa preferida” para meses depois nem nos falarmos. Se assim não fosse, nem sequer havia a psicanálise e a psicoterapia. Porque nos andamos sempre a curar da última dor, da última angústia. E vamos tomar cafés para contar aos amigos a nossa última desgraça. Que não passa de uma só coisa, um gajo que não conheciamos de lado nenhum, um dia apareceu e pareceu ser porreiro e falamos e demos os melhores beijos e jantamos e almoçamos e jantamos outra vez e fizemos amor, e durante meses ou anos ele estava em todas. E dormiamos juntos e que bom, acordavamos juntos. E agora acorda cada um em seu lado. E era um gajo que há algumas linhas acima nem conheciamos de parte alguma. E de repente este é o centro da nossa vida. “Nem imaginas o que a minha namorada me fez, foi passar o fim de semana com o João e disse-me que ía para casa da Patrícia, achas que me anda a traír?” Fodaaasss Chico, claro que sim. Mas deixa, agora parece que o mundo caíu, mas daqui a uns meses estás tu a fazer o mesmo a outra gaja, que não conhecias de lado nenhum, mas naquela noite estava no jantar de anos do Rui e chegaste a casa com o número dela e sentiste que te completava, e depois, já não. Porque numa noite mais tarde, conheceste a loira e ela fez-te uma conversa do caraças, e um homem não é de ferro e tal, e agora está aquela que te completou antes, no café com as amigas, a chamar-te cabrão que é o que tu és. Porque, procuramos tanto e por todo lado, desesperados para que essa parte da nossa vida aconteça e nos complete. Porque no trabalho e com os amigos e com a família está tudo optimo, excepto o divórcio dos meus tios e dos meus pais. “Ah mas a avó e o avô estão juntos e felizes há anos!” Felizes? Eles já não sabem quem são. Ela sabe que o avô liga o botão da tv e ali fica a Fátima Lopes toda a manhã com eles. Ele sabe que há 13h a sopa vai estar na mesa e que é ela que a põe. Dançam coordenados sem darem conta. Ele acaba a sopa, ela levanta a mesa, ele desliga a tv, ela vai fazer a lista do supermercado. Ele vai-se deitar, ela vai à missa. Ela volta, ele acordou, ela vai descansar um bocadinho para o quarto, ele vai ligar a tv. E mal se falam, porque falaram a vida toda e já não há nada para dizer. Já perderam a paciência um para o outro. Só a têm quando ao domingo vão os filhos e os netos lá a casa fazer barafunda e têm de parecer felizes. Quando toda a gente sai, entra o silêncio. E eles, os avós, pensam que são eles, os seus filhos e os seus netos, filhos dos filhos, as suas pessoas preferidas. Os filhos sim, talvez esses nos completem. “Filha, és a minha pessoa preferida”. Tão lógico, tão verdadeiro, tão dificil prever traição entre pai e filha, ou entre mãe e filho ou whatever. Se forem filhos do momento exacto em que o pai e mãe se completavam, aí sim, tudo parece fazer sentido, tudo parece perfeito. Mas nem sempre é assim. E quando não é assim, quando as coisas acontecem fora desse momento, desse exacto momento, temos um filho, que será na mesma e sem dúvida, a nossa pessoa preferida, mas imagino que até ao resto das nossas vidas, dentro do peito estamos a gritar, sem ninguém nos ouvir, “please kill us!” porque alguma coisa mesmo assim correu mal e estamos incompletos para sempre, porque é tarde de mais.
Piccola Maria
Inicia-se hoje neste blogue, aka blog, uma rubrica. A nossa primeira rubrica!! Que emoção, até parece um blog a sério.
A nossa 1ª rubrica designa-se: "Meu Deus se não fosse o messenger onde teríamos estas conversas!?"
Ora, como o próprio nome indica, esta rubrica diz respeito a conversas de messenger. Mas conversas que mereçam ficar registadas e possam ser lembradas para todo o sempre. Conversas que vamos um dia orgulhosamente mostrar aos nossos filhos. Conversas que têm de ser partilhadas pela tamanha estupidez. Eis a primeira:
Nota prévia: este é apenas um excerto da conversa em questão, vários assuntos foram debatidos durante algumas horas, se se justificar publicaremos toda a conversa em pequenos excertos.
Joana says: (11:39:58 AM)
vamos combinar qq coisa este fds?
Joana says: (11:40:01 AM)
VAMOS!!!
A Maria Balboa says: (11:40:51 AM)
vami!!
Joana says: (11:42:19 AM)
boa!
A Maria Balboa says: (11:42:55 AM)
por acaso acho q vai cá estar a gravida da minha pima
A Maria Balboa says: (11:43:04 AM)
mas é na boa ainda a convenço a vir connosco e a mafalda dentro da barriga começa logo a curtir lisboa!
Joana says: (11:43:36 AM)
a grávida da tua prima tambem, pá!
A Maria Balboa says: (11:43:46 AM)
ate parece insulto lol
Joana says: (11:43:47 AM)
olo
Joana says: (11:43:56 AM)
(oops, isto é um penis)
A Maria Balboa says: (11:44:00 AM)
loooooll
Joana says: (11:44:02 AM)
LOL
A Maria Balboa says: (11:44:03 AM)
naaaa
A Maria Balboa says: (11:44:12 AM)
ollo
A Maria Balboa says: (11:44:17 AM)
isto sim é um penis
Joana says: (11:44:45 AM)
não, isso são uns oculos!
A Maria Balboa says: (11:44:56 AM)
olºlo e assim??
A Maria Balboa says: (11:44:59 AM)
ahahahahaha
Joana says: (11:45:23 AM)
lol
Joana says: (11:45:31 AM)
assim é demasiado g´rafico!!
A Maria Balboa says:(11:45:44 AM)
hehehhee
(...)
Piccola Maria
Hoje tive conhecimento de mais uma série graças ao meu amigo John. É uma série um bocado diferente de todas as outras, mas com um humor do melhor que já vi! Deixo aqui um tipo de best of. O primeiro e último sketch estão geniais!
Epah o macaco a pedir desculpa pela Sida!
Beijos e abraços
Piero
"PIÚ PIÚ PIÚ A MINISTRA JÁ SAÍU!!!!!
É ou não é de génio?
E eu é que sou a copy... pfff
Piccola Maria
Agora estou muito na onda dos filmes geniais. Este é mais pela ideia. Dava para uma acção de guerrilha genial.
Mas que adorava ter feito.
Adoro estes utlra-slow-motions.
Devia estar no mundo da publicidade pah! :P
Beijos e abraços
Piero
Ainda ontem estávamos a discutir durante o jogo SCPxSLB que os comentadores deviam poder dizer asnerias, só para tornar o discurso mais credível.
Foi o que aconteceu: "Leo, claramente chateado com os seus colegas"
O que devia ter acontecido: "Leo, todo fodido com os seus colegas"
Qual é que representa melhor a realidade?
Entretanto leio este um texto do escritor brasileiro Millôr Fernandes, fornecido pela Rita (obrigado), que traduz perfeitamente o que estávamos a falar ontem. Aqui vai:
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