Written on quinta-feira, setembro 30, 2010 by Piero
Hoje de manhã contabilizei a quantidade de cheiros que estão em luta na minha pessoa e certamente na maioria das pessoas.
Vamos lá então.
- Gel de banho a cheirar a alperce
- Champô a cheirar a cenas
- After-Shave com um cheiro adocicado
- Gel com cheiro a maçã
- Pasta de dentes com cheiro a menta
- Desodorizante com cheiro a fresco
- Perfume com cheiro a flor de cactus do Arizona e madeira de algodão
À saída de casa temos 7 cheiros em competição, todos à volta do nosso corpo.
E mesmo assim há aquelas pessoas no autocarro que cheiram a porco podre barrado em estrume.
Written on segunda-feira, setembro 27, 2010 by Piero
Cliente - Nós somos muito à frente. No nosso mercado somos aqueles que mais arriscam a fazer coisas diferentes e "giras". Queremos da vossa parte também assim algo muito à frente e inovador.
Agência - Aqui está algo nunca feito em Portugal e que é muito fixe.
Cliente - Isso é muito giro! Mas... é demasiado à frente.
Foi a de hoje :)
Written on quarta-feira, setembro 22, 2010 by Maria
Esta profissão faz-nos isto e eu nunca tina pensado como deve ser sobre o assunto. Mas a verdade é que eu estou sempre fora de tempo. No verão penso no Natal, no Natal penso na Páscoa, no fim do ano penso no Regresso às aulas e assim sucessivamente. E quando esses momentos chegam, já eu não os posso ver. Para além disso, é sempre tudo muito irónico. Por exemplo, adoro o Natal, mas detesto “fazer Natal”. E adoro ”fazer regresso às aulas” mas nunca mais vou passar por isso. E também é isto que eu adoro na minha profissão. O estar sempre num mundo paralelo, onde tudo pode acontecer, onde nada é convencional, (vá quase nada) onde as pessoas voam, os carros podem andar a 500 à hora, os supermercados são sítios incríveis, as cidades podem ficar vazias de um minuto para o outro, enfim. Claro que nem tudo é perfeito. Há clientes. E clientes, significa muitas vezes pessoas que acabaram de sair do curso de marketing e acham que percebem tudo sobre marcas e preferem ter anúncios com o actor X porque “sempre o quis conhecer”, a ter um anúncio com o actor Y (que nós sugerimos) “porque acha que como é careca as pessoas que têm cabelo não se vão identificar”. E sim, nós ouvimos barbaridades destas a toda a hora, e sim, é por causa disto, que anda aí tanta coisa a que eu chamo fraquiiiiiiiiiinha, nas tvs, imprensa, mupi, outdoor, net, and so on. Também há os clientes porreirinhos. Claro. Mas há mais para dizer sobre estes maus. Aliás, um dia destes ainda crio a rubrica, “Coisas que oiço dos clientes e me dão cabo de bons anúncios”. Mas pronto, isso fica para outro dia, que agora tenho de ir pensar nas viagens à neve.
Written on quinta-feira, setembro 16, 2010 by Maria
e eu no Natal.
Written on terça-feira, setembro 14, 2010 by Maria
Eu sei que já se falou disto e que o assunto até está a morrer. Mas tenho de dizer. A pena do Carlos Cruz faz-me confusão. Com os outros na verdade estou-me a cagar. Nem os conhecia antes desta porcaria toda e mesmo que isto seja politicamente incorrecto, a verdade é que aquele Hugo Marçal e aquele Ferreira Diniz, transpiram pedófilo por todo o lado, lá isso transpiram. Têm um arzinho de nojentinhos que é que se há-de fazer. E imaginar o Marçal a comer sabão azul e a vomitar-se todo, também não ajuda. Ca nojo.
Agora, o Carlos Cruz, bolas. O homem encheu-me de alegrias em tantos domingos com o 1,2,3 e a bota botilde e o “envelope ou o carro” e o “1, 2, 3 diga lá outra vez!” Chora sempre que fala no assunto, diz (com razão) que as acusações não foram provadas. Posso estar a ser ingenuazinha. Culpada. Mas a imagem do Carlos Cruz pedófilo, não me entra na cabeça. Se calhar estou em denial, talvez não queira só acreditar porque isso destrói uma das boas memórias da minha infância. E destruir memorias de infância é coisa que não se faz.
Depois, vejo o Marinho Pinto (e o que eu gosto deste homem carago!) a dizer coisas más sobre a justiça portuguesa e que não presta e fico a pensar que este gajo está a dizer que a sentença foi errada. Ou se calhar não.
Bom, independentemente da verdade. Uma coisa é certa, mesmo que o Carlos Cruz goste de meninos, a justiça acusou-o sem provas. Tá mal.
Ai o que me irritam as incertezas.
E se se prova que o Carlos Cruz está inocente. Ai a barraca.
Written on segunda-feira, setembro 13, 2010 by Maria
É oficial. O Qualroma saiu do coma.
Written on terça-feira, setembro 07, 2010 by Maria
Hoje enquanto pensava numa ideia para mais uma campanha, olhei à minha volta e percebi que no trabalho, idependentemente se gostamos ou não das pessoas com quem trabalhamos, todos se comportam como se estivessem a ser avaliados pelo juri dos ídolos. E isto, porque foram todos obrigados a estar e conviver uns com os outros sem se conhecerem de parte nenhuma. Ao contrário dos amigos, os colegas de trabalho não se escolhem uns aos outros. E é por isso, que mesmo que de colegas passem a amigos mais tarde, há uma competição permanente pela atenção. Mesmo que digam que não, a verdade é que é mesmo assim. Aqui onde trabalho, a competição vê-se por exemplo nas mesas. Todos chamam a atenção decorando as mesas com bonequinhos, ou frases divertidas, com os computadores decorados com coisinhas, autocolantinhos e fotografias divertidas na parede e objectos diferentes. E depois, ninguém nota, mas todos competem pela piada mais gira, que solta mais gargalhadas, que gera mais conversa, e ainda competem pelas conversas privadas. "Ai João que preciso de falar contigo" "Ai Maria que o João disse-me em privado que ui ui ui" e pelos grupinhos de compinchas "E olha este é o grupinho dos fumadores compulsivos" e este é o dos "Não vou morrer de cinza nos pulmões" e este é o do "Acho o FAcebook muito parvo nunca me irei rebaixar e inscrever nesse antro de exibicionismo" e todos se riem muito e uns concordam e outros não e divertem-se. Mas, na verdade estão todos a competir uns com os outros. E só não digo que o objectivo é que o chefe olhe para o que mais sobressai, porque isto é capaz de ser óbvio.
E será que o chefe olha mesmo?
Não sei. Só sei que hoje cheguei a esta conclusão e que a pensar nisto, percebi que também é por isso que o Facebook tem tanto sucesso. É tudo a competir. E conclui mais uma coisa, é que se estudassemos o ser humano, eramos capazes de criar produtos que vendiam e eram um sucesso do caraças também! E pronto, isto não faz de mim uma pessoa genial, mas a verdade é que depois disto tudo e ao contrário do que toda a está à espera, ainda não tive uma ideia de jeito para a tal campanha.