Tarde como o acordão.
Written on terça-feira, setembro 14, 2010 by Maria
Eu sei que já se falou disto e que o assunto até está a morrer. Mas tenho de dizer. A pena do Carlos Cruz faz-me confusão. Com os outros na verdade estou-me a cagar. Nem os conhecia antes desta porcaria toda e mesmo que isto seja politicamente incorrecto, a verdade é que aquele Hugo Marçal e aquele Ferreira Diniz, transpiram pedófilo por todo o lado, lá isso transpiram. Têm um arzinho de nojentinhos que é que se há-de fazer. E imaginar o Marçal a comer sabão azul e a vomitar-se todo, também não ajuda. Ca nojo.
Agora, o Carlos Cruz, bolas. O homem encheu-me de alegrias em tantos domingos com o 1,2,3 e a bota botilde e o “envelope ou o carro” e o “1, 2, 3 diga lá outra vez!” Chora sempre que fala no assunto, diz (com razão) que as acusações não foram provadas. Posso estar a ser ingenuazinha. Culpada. Mas a imagem do Carlos Cruz pedófilo, não me entra na cabeça. Se calhar estou em denial, talvez não queira só acreditar porque isso destrói uma das boas memórias da minha infância. E destruir memorias de infância é coisa que não se faz.
Depois, vejo o Marinho Pinto (e o que eu gosto deste homem carago!) a dizer coisas más sobre a justiça portuguesa e que não presta e fico a pensar que este gajo está a dizer que a sentença foi errada. Ou se calhar não.
Bom, independentemente da verdade. Uma coisa é certa, mesmo que o Carlos Cruz goste de meninos, a justiça acusou-o sem provas. Tá mal.
Ai o que me irritam as incertezas.
E se se prova que o Carlos Cruz está inocente. Ai a barraca.
If you enjoyed this post Subscribe to our feed
Bom, independentemente da verdade. Uma coisa é certa, mesmo que o Carlos Cruz goste de meninos, a justiça acusou-o sem provas. Tá mal.
Ai o que me irritam as incertezas.
E se se prova que o Carlos Cruz está inocente. Ai a barraca.
Hmm, não sei se ele foi acusado sem provas. Ou pelo menos quero acreditar que haviam provas.
Se for o contrário, acho que o Salazar seria o melhor que aconteceria a este país, porque hoje foi ele, amanhã podemos ser nós :)
Pois que te entendo minha querida pima, que há uns dias que não me sai da cabeça a mesmíssima dúvida. Devo ser a única entre os meus mais próximos que acredita piamente na inocência do senhor CC. Mas se calhar é por ter feito parte da "família" cada vez que dizia... 1,2,3 diga lá outra vez!
E não é nada bonito deixarmos de acreditar na família...
Pois ele a mim não me engana... mas teve perto ;)
Olha que a mim isto anda a mexer com os nervos.
Nao faco ideia se o homem e' culpado ou nao. O problema e' que tenho para mim que os juizes tambem nao. E isso revolta e preocupa-me.
Apos 8 anos de investigacao e tribunais pessoas sao condenadas por crimes de abuso em "em data desconhecida, em sitio desconhecido ao qual se deslocaram em veiculo desconhecido". E porque? Porque existem vitimas. Nao ha duvidas que houve abusos, e os depoimentos dos psiquiatras confirmam-no.
Pronto ta bem um abuso aconteceu, la isso ninguem questiona. Mas por quem, onde, quando e como e' ninguem concluiu. Nem a vitima.
Ora a mim custa-me a acreditar que se condene alguem sem provas concretas, que inclusive apresenta recibos de portagens e testumunhos que o colocam noutros lugares geograficos. Fica o testemunho. E' so'.
Que ele pode 'a bem ser culpado, claro que pode, e gosto de pensar que e'. Se ficou provado? Ate ver nas proximas semanas...nao.
clap! clap! clap! clap!clap! clap! clap! clap!