As calças da Moda

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Written on quarta-feira, dezembro 22, 2010 by Piero

Atenção: este post representa só e apenas a modesta opinião de quem não percebe nada de moda mas tem tempo a mais para pensar em porcarias. Se alguém tiver algum problema com a minha opinião, que me escreva e ofenda que eu gosto.


Ah e até certo ponto este post é um bocado gay. Mais uma vez estão à vontade para ofender.


Aqui a falar com uma colega (tão boa esta palavra) deu-me a vontade de escrever isto.

De há uns meses para cá tenho reparado numa tendência de calças que me tem feito uma certa estranheza. Andam para aí umas calças no corpo de algumas mulheres que são parecidas com estas:

Tudo começou quando vi uma das raparigas do Idolos com elas. Depois entrei numa Zara em que só havia disto. E de repente parece que as vejo em todo o lado o que me leva a crer que são As calças da moda. A questão aqui é que 99.9% das miúdas parece que andam com um saco de batatas atado quase ao pescoço.

Esta moda faz-me lembrar uma outra que houve em tempos que era da franja. No tempo da franja toda a garota que quisesse estar na moda tinha que ter franja. Se ficava bem ou não, era secundário. E o mesmo acontece com estas calças. Compra-se, usa-se seja bonito ou não.

Alguém sábio disse-me que só se pode usar estas calças quem for magro, sem anca e alto. O que me leva a pensar como seria a Jennifer Lopez dentro das calças.

Posto isto, e como acho que este post não vai mudar o mundo, prevejo que a nossa praça pública vá ficar recheada de saquinhos de batatas andantes (até ao pescoço). Mas na moda!


PS: na próxima rúbrica falaremos sobre a moda dos collants rasgados em pernas esguias

Vem aí o Natal!

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Written on segunda-feira, dezembro 20, 2010 by Maria

E eu não vou falar nisso.

Hoje meus amigos, venho falar-vos da crise.
Mentira.

Eu, quero mesmo é falar do amor. O melhor tema de sempre  no que toca a escrever textos.
O amor, ao contrário lê-se roma.  E eu nunca fui a Roma, apesar das minhas joaninhas terem vivido em Roma juntas em tempos.
Em Roma, há o coliseu e o Papa mora lá. E eu aposto que as Joanas, nunca viram o Papa.
Quanto muito, viram-no no ecrã gigante. Não é a mesma coisa. Assim também eu.
Agora, as joanas já não vivem na mesma casa. E pior ainda, já não vivem na mesma cidade. Ainda mesmo mesmo pior, já não vivem em roma. Uma vive na Lua e a outra na Londres.
Uma era toda do não quero casar e coisa e tal e vive com o namorado. Outra é toda das paixões e do romance e tem namorado mas ainda não casou.  E era bonito se isso acontecesse.
Para além das Joanas, há outras "joanas" no grupo. As "Joanas" são 6 e conhecem-se por outro nome muito Divinal que eu agora não vou dizer em público.
Todas querem estar juntas no Natal, mas desde que uma das Joanas de Roma foi para Londres com uma outra Joana que já viveu no mundo inteiro, que as tais "joanas" de nome Divinal, não se conseguem juntar todinhas. Ou porque eu vou para la isla bonita, ou porque alguém tem viagem marcada para Chateaux Blanc. Há sempre qualquer coisa. Este ano, para além da viagem para Chateaux Blanc e para La Isla Bonita, também há neve na pista de descolagem. E estamos todas com medo. Mas esta coisa do Natal é a mesma coisa que roma, dá-se sempre um milagre e assim como roma se transforma em amor, Natal transforma-se numa coisa Divinal, quer queiramos quer não. E eu quero! Eu quero e sei que todas querem, por isso, tudo vai correr bem. Crise, crise era nem no Natal conseguirmos estar todas juntinhas.
Se não correr bem, a crise continua, mas a boa noticia é que temos mais um ano inteirinho para continuarmos a tentar juntar as 6 "joanas" mais uma vez.

Caso não tenham reparado, esta é uma autêntica declaração de roma às minhas "joanas" divinais. Also known as .. não digo.

Ontem foi feriado e só me apeteceu sentar o rabo no sofá e não fazer um cú.

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Written on quinta-feira, dezembro 09, 2010 by Maria

Hoje, dia de trabalho, dei por mim a pensar que se não tivesse de estar aqui:

- ia ao ginasio
- ia ao cinema
- comprava presentes de Natal
- ia tomar café com amigos com quem não estou há seculos.
- marcava passagens para Londres, Barcelona, e sitios assim que dá para ir nos fins de semana.
- ia ao Fonte Nova comer um crepe. Duas bolas de nata e chocolate quente.
- ia à minha casa alugada ver se tenho correio.
- ia arranjar a mossa do meu carro.
- escrevia um texto fixe para  blog.
- pensava com tempo no que vou oferecer de aniversário ao meu namorido.
- pensava com tempo no meu "projecto".
- e via os episódios que ainda não vi do connan e da modern family.


fácil.

Medicina Alternativa

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Written on segunda-feira, dezembro 06, 2010 by Piero

A internet tem coisas fantásticas. Tão fantásticas que por pesquisas paralelas fui dar a um blog sobre medicina alternativa que promete resolver quase todos os problemas do mundo só com produtos naturais.

Ora aqui está a receita para eu me curar de todos os problemas que me assolam:


  • Com folhas de aboboreira assadas, faça uma pasta quente na região externa do ouvido durante 20 minutos.
  • Frite 2 dentes de alho em 2 colheres de azeite. Humedeça um pedaço de algodão no azeite morno e use-o para tamponar o ouvido.
  • Faça o sumo das folhas e talos de salsa. Amorne o sumo, nele humedeça um pedaço de algodão e use-o para tamponar o ouvido.
  • Num copo de água, deixe de molho durante 6 horas, 3 dentes de alho amassado. Tome 2 a 3 chávenas diariamente.
  • Beba sumo de pepino – um copo de manhã e outro à noite.
  • Beba sumo de beterraba. 1 Copo 2 vezes ao dia.
  • Beba sumo de cenoura. 1 Copo 2 vezes ao dia.
  • Ponha de molho 5 ameixas secas num copo de água durante 6 horas. Coma as ameixas e beba água.
  • Faça refeições exclusivas de manga 2 vezes por semana.
  • Coza e coma soja em saladas. Beba 1 copo de leite de soja 2 vezes ao dia.
  • Beba 1 copo de sumo de tomate depois do almoço.
  • Triture 3 fatias de casca de abacaxi, 1 copo de água e 2 colheres de mel, coe e beba.
  • Faça refeições exclusivas de ameixa 3 vezes por semana.
  • Beba água com limão.
  • Tisana das folhas do abacateiro, 20 para 1 litro de água. Tomar uma chávena 3 vezes ao dia.
  • Tomar 1 copo de manhã em jejum e um depois de almoço de sumo de pepino diluído em água.
  • 2 vezes por semana, faça refeições exclusivas de maçã.
  • Refeições exclusivas de Melão 1 vez por semana.
  • 3 vezes por semana, faça refeições exclusivas de pêra
Pronto, com este menu exclusivo, o vosso amigo viverá provavelmente até aos 250 anos.

Hmmm... mesmo assim acho que prefiro comer Mcdonald's e morrer cedo mas com cheiro às batatas fritas ;)


PS:  Não dá para comer uma salada de frutas e está-se livre durante uma semana?


Nop.

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Written on sexta-feira, dezembro 03, 2010 by Maria


Há alguma coisa mais irritante do que pessoas que cumprem todas as regras?
Eu respondo a mim própria. É pá, não há.
Impossível haver coisa mais irritante do que pessoas tomam o xarope sempre à mesma hora. Que limpam o computador sempre que vêem uma dedada no ecrã. Que compram películas para os ecrãs do telemóvel. Que fazem a bainha na costureira sempre antes de usar as calças. Que acordam às 9h da manhã ao sábado porque têm de aproveitar o dia. Que lavam sempre a roupa branca sem nada azul ou vermelho lá para o meio. Que não põem muito sal nas batatas porque faz mal. Que usam meias de descanso para não ficarem com varizes. Que têm sempre lencinhos na mala. Pessoas que nunca ficaram sem luz porque se esqueceram de a pagar. Aliás, porque pagam sempre no dia certo do mês. Pessoas que chegam sempre às 9h30 em ponto ao trabalho. Que pedem factura no parque de estacionamento. Que põem parquímetro todos os dias. Que sabem que os da PSP são “sr agente” e os da GNR são “sr guarda”. Que usam pulseiras da mesma cor que a camisola. Que acham sempre que as correntes de ar são um drama. Que se enojam com um cabelo no lavatório. E nunca deixam loiça empilhada. Pessoas que chegam sempre a horas. Que arrumam os cds por ordem. Que nunca ficam sem gasolina. Que têm de dormir oito horas!!! Oito horas senão ai ai ai! Que seca. Que pessoas são estas que não faltam a reuniões de condomínio. Que compram o jornal todos os domingos. Que contam as fendas na parede. Que separam sempre o lixo. Eu disse sempre. Que não vão ao McDonalds porque deve fazer muito mal. Nem comem pizza fria. Nem bolachas de chocolate com chantily daquele de lata. Pessoas que não têm um saco-cama algures lá em casa. É isso, resumindo, há alguma coisa mais irritante do que pessoas que nunca tiveram um saco-cama? Eu respondo a mim mesma. É pá. Não há. Mesmo. E eu conheço uns assim.

para ti

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Written on quarta-feira, novembro 17, 2010 by Maria

Hoje as minhas calças cheiram mal e tudo porque as tiramos da corda antes de secarem. E ontem adormecemos sem ver como acabaram os "gordos". E tu chateaste-te comigo por causa do iPhone. E eu fiquei sem saber o que me querias contar mais sobre o trabalho fixe do bricomarché. E o jantar no sitio do costume não correu tão bem como o costume. E não chegamos a nenhuma conclusão sobre o carro, nem sobre a casa, nem sobre a dona luisa. E hoje acordei com dores no pescoço por causa da almofada. E na semana passada as castanhas tinham bicho. E as de anteontem não tinham mas ficamos com uma dor de barriga daquelas. E ontem reparei que as minhas meias preferidas perderam o elástico das lavagens na máquina. E por falar em máquina, ia estragando a Nespresso porque na segunda de manhã fiz café sem água, mas hoje já estava boa outra vez. E a tomada da sala explodiu e lá vai mais dinheirinho para remendar. E o esquentador? Ainda estamos com o que o electricista emprestou não é? Aquele banho de água fria, não quero repetir. E a vizinha continua a gritar à hora de jantar. Maluca a mulher. E continuamos a acordar às 8h da manhã no sabado por causa dos canos. E era para irmos andar de barco no sabado, mas já não vamos. E era para jantarmos fora no dia em que fazemos mais um ano, mas nem sequer temos uma data para comemorar. E na semana passada discutimos tanto e por coisas tão parvas que já era preferível estarmos calados. Principalmente eu, eu sei. É do mau feitio de quando estou com fome.  E mesmo assim, a nossa vida não é tão perfeita?

Nada de pessoal, mas prefiro que a minha filha se chame Marília.

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Written on quarta-feira, novembro 10, 2010 by Maria


Os nomes deviam estar fora disto, mas não estão. Às vezes eu implico com pessoas. Às vezes passa-me à primeira, outras vezes não.
E às vezes as pessoas implicam comigo. Principalmente as mulheres. E às vezes também lhes passa.
Faz parte. E eu vivo bem com isso. Na verdade até gosto.
O que me faz mesmo impressão, é que as pessoas que me lixam a vida, aquelas que nunca me passa a implicância porque são pessoas que num momento das suas vidinhas tristes decidiram que tinham de arruinar a minha, (e não conseguiram) têm quase sempre uma coisa em comum. O nome. Coincidência ou não, não sei. Mas que têm o mesmo nome, têm.
Contam-se pelos dedos estas pragazinhas que me foram aparecendo, felizmente não sou odiozinho de estimação assim de tanta gente. Mas as ineses odeiam-me e eu odeio-as a elas.
Claro que há excepções, aliás, para contrapor, há três ou quatro Ineses que eu adoro! Mas a verdade é que não há mais ninguém com outro nome que eu deteste tanto. Faço-me entender? Eu não odeio, Ritas, Susanas, Joanas, Marílias, Andreias e por aí além. Eu odeio ineses. E só porque elas também me odeiam a mim. E eu odeio pessoas que me odeiam porque eu, não sou odiável! Chamem-lhe falta de modéstia, quero lá saber, mas que eu não sou odiável, isso não sou.
Quando conheço uma pessoa ruim, gosto da palavra ruim, ou oiço uma história ruim, pergunto logo se a protagonista se chama Inês, e quase sempre acerto! Juro.
Se ganhasse o euromilhões por cada vez que uma Inês fizesse mal a alguém, já não precisava de trabalhar para o resto da vida.
E agora, com este texto, o resto das ineses que até não me odiavam,  vão passar a odiar, mas olhem lá, não façam isso porque senão também vou ter de vos odiar. E eu odeio odiar pessoas só por causa do nome. Ouviste Inês? E tu Inês? Ouviste bem? Não me odeies. Agora tu, Inês, e tu Inês, tu podes odiar-me à vontadinha ok?

Quem vai ao alentejo bebe copos e fica alegre.

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Written on segunda-feira, novembro 08, 2010 by Maria

Tipo adoro este mundo dos estudos americanos

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Written on quarta-feira, novembro 03, 2010 by Piero

Achei fantástica esta notícia: Facebook permite saber quando há mais separações

É de uma inutilidade tão fantástica que até vou perder cerca de 5 minutos a dissertar sobre ela:


"Segundo os gráficos apresentados a maior parte das separações acontece por altura da Primavera e das férias de Verão"
A sério? Tipo primavera, férias de Verão? Tipo festas, alcool, praia, bikinis? Tipo loucura? Não percebo porquê.
"no que se refere aos dias da semana, a segunda-feira é um dia crítico."
A sério? Tipo o pior dia da semana? Tipo "ainda faltam 5 dias para o f.d.s. não me chateiem?" Tipo era capaz de me passar com qualquer pessoa, incluindo acabar com a minha namorada, porque é 2ª feira?
"Por outro lado no Natal as separações são em menor número."
A sério? Tipo Natal aquela altura do Amor e somos todos muito chegados? Tipo receber mais uma prenda no Natal? Tipo se eu me separar vou ter que passar o Natal sozinho?
"Mas duas semanas depois o caso muda de figura, com os casais a decidir ir cada um para seu lado."
A sério? Tipo já passou a época festiva portanto já não preciso de ti? Tipo detestei o teu presente, és sempre a mesma merda, vamos acabar? Tipo ainda tou de ressaca da passagem de ano não tenho paciência para ti?
Agora sinto-me uma pessoa muito mais preparada para lidar com os relacionamentos.

Para casar

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Written on sexta-feira, outubro 29, 2010 by Maria

Hoje aprendi

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Written on quinta-feira, outubro 28, 2010 by Piero

Que nós temos os olhos bem fechadinhos ou focados no lado errado. Ou então que é mais fácil falar mal do que bem. Ou então temos mesmo uma percepção má do nosso país e isto é tudo um problema de marketing.

Ora vejamos. Eu hoje aprendi...

- que Portugal está no 22º lugar do mundo no ranking de facilidade de aquisição de bens e comida. Mas que segundo a percepção dos portugueses estamos em 80º.

- que apesar de apenas 2% dos bancos não cumprirem com os empréstimos, apenas metade dos portugueses têm confiança nos seus bancos.

- que Portugal tem um clima empresarial muito forte, mas apenas 54% dos tugas acham que vão conseguir subir na vida trabalhando.

-que Portugal está no 1º terço da tabela mundial no que diz respeito a acções governamentais, restrições e competição política. Mas 4 em 10 portugueses não acreditam no governo, o que nos põem no último terço da tabela.

-que apesar de termos excelentes indicadores relativos ao sistema de saúde, nós acreditamos que estamos em 5º no mundo a contar do fim, no que diz a cuidados de saúde.

-que estando no topo da tabela mundial de liberdades pessoais ou liberdade de imprensa, nós achamos que estamos em 74º do mundo.


Eu sei que é fácil falar mal. Mas um pouco mais de confiança no nosso país também não nos fazia mal ;)

Obrigado Fado Positivo

Foi do Centrum.

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Written on quarta-feira, outubro 27, 2010 by Maria


Eu já fui grunge. Ouvi musicas que gritavam de angustia aos meus ouvidos. Eddie Vedder, Kurt Cobain, camisas de flanela e calças largas. Qualquer coisa amarrada à cintura. Um walkman e um ar triste e deslavado que o meu pai odiava.
Eu já quis usar aparelho nos dentes e por isso, eu e a minha vizinha que partilhava o mesmo sonho que eu, fizemos um aparelho de arame encontrado no chão e pastilha elástica já mastigada. E como fui feliz a imaginar-me de dentes tortos com uma coisa que me obrigava a falar à sopinha de massa no céu da boca.
Eu já escrevi com corrector na mesas da escola e no parapeito da janela. Neste último escrevi “Maria. Cocas” eu e o meu cão.
Eu já toquei às campainhas todas da minha rua e fugi a achar que os vizinhos nunca saberiam que era eu.
Eu já andei de bicicleta tardes inteiras sem me cansar. E já caí porque travei só com os da frente.
Já joguei às escondidas só para ir para o mesmo esconderijo que o meu vizinho e dar-mos beijinhos na boca.
Já salvei gatinhos debaixo de uma pedra.
Já desci ruas gigantes e muito inclinadas sentada num skate cor-de-rosa.
E já calcei uns patins com umas fivelas que se amarravam aos sapatos.
Eu já joguei Spectrum. Aos jogos olímpicos, que para fazer um boneco correr depressa tinha de carregar muitas vezes e muito depressa em duas teclas até os dedos doerem.
E ainda sei a musica com que entravam os jogadores do Match day, um jogo de futebol que o meu irmão jogava sem parar.
Eu já fiz festas de anos onde se jogava basket, matraquilhos, às escondidas e ao bate o pé. E também onde se dançavam slows.
Eu já estive indecisa entre Cola-Cao, Suchard Express e Nesquik. E já estive incrédula porque num lanche na casa de um amigo me deram leite com açúcar e pão com banana.
Eu já tive um casio branco e delirava porque ele acendia uma luz. E tive umas doc martens azuis que nem no verão de 38ºC tirava.
Eu já cortei o cabelo curtinho, à rapaz só porque queria mudar.
Já tirei fotografias na escola com cenários de cascatas atrás.
Já fiz um revolução quando consegui que uma turma inteira fugisse das educadoras e corresse para um parque infantil do outro lado da estrada.
Eu já roubei gomas do supermercado depois dos treinos de ténis e levei raspanetes dos treinadores.
Já fingi que não vi pais de amigos meus para não ter de lhes ir falar. E corri só para fingir que estava ocupada.
Eu já tive medo, pânico de homens bêbedos e fugi para dentro de uma sapataria para não ter de me cruzar com um deles.
Já fui a melhor das raparigas a jogar baliza a baliza. E a única das raparigas a jogar aos cowboys.
Eu já fiz copias, e ditados. E listas de verbos. E já contei a tabuada toda pelos dedos porque não a queria decorar.
Eu já usei calças com joelheiras, só porque o meu irmão tinha.  Já gravei de desgravei vezes sem conta os mesmos desenhos animados numa VHS até que a fita riscou.
E já desenrolei várias vezes a fita que ficou encravada no vídeo e com o dedo, voltei a enrola-la na cassete. 
Eu já li a Bravo sem perceber puto de alemão. E já quis vestir cenoura por causa do ministars. E já me revoltei e achei incrível terem aparecido os Onda Choc a imitá-los.
Eu já tive 6, 9, 11 anos. E nunca mais vou fazer as coisas que fazia nessa altura.
E hoje tive um sonho onde me lembrei de quase tudo. 

Ideias vão e vêm #2

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Written on terça-feira, outubro 26, 2010 by Maria

Só para isto não ficar desfalcado.
De vez em quando sim, também me ponho a viajar na maionese e surgem coisinhas tão bonitinhas e  interessantes como:

Semáforos com televisão incluida.
E isto dava para vermos publicidade enquanto não fica verde.
Ou para transmitir aqueles filmes que estão resumidos em 1 min. sabem?
Ou para ver os golos do sporting.
coisas assim.

e é isto.

Ideias vão e vêm #1

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Written on sexta-feira, outubro 22, 2010 by Piero

Muitas vezes vêem-me ideias à cabeça. Algumas delas muito boas, a maioria simplesmente estúpidas. Mas como eu acho que o mundo tem o direito de as conhecer, sempre que eu tiver uma venho aqui escrever nesta rúbrica. E foi o que aconteceu hoje.

Ideia genial para poupar água no duche. A maioria das pessoas passa demasiado tempo no duche gastando muita água.

Porque não inventar um dispositivo, colocado perto do ralo, que contabiliza a água gasta ness duche. Quando chegasse a um limite justo, começava a apitar para parar o duche. Se a pessoa não parasse, aquilo lançava pequenas descargas eléctricas na água e lançava sons como "save the planet fucker!"

Ideia milionário :)

2ª feira dia 11/10 às 16:32

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Written on segunda-feira, outubro 11, 2010 by Piero

"Olá filhote. estamos em Shangai. Está tudo a correr bem. A noite aqui é loca. Existe uma zona tipo B A mas com mais classe. BJS"

Eu acho que os meus pais foram experimentar coisinhas divertidas...

São aqueles feelings.

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Written on sexta-feira, outubro 08, 2010 by Maria

Ainda bem que não deixei o carro no sitio do costume. O pobre coitado que estacionou lá, levou com uma arvore em cima e era uma vez um capot.

Vou-te mandar um texto por mail que Piccola escreveu.

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Written on segunda-feira, outubro 04, 2010 by Maria

Conheço uma pessoa que já foi gorda e agora já não é. Há anos que mudou os habitos de tal maneira que agora é viciado em ginásio. Mas tem fraquezas. Fraquezas e medos. Medo de voltar ao que era. Medo de voltar a sentir-se inseguro, diferente, indesejado. E nesses momentos, vai buscar um fotografia sua de antes. olha para ela e sabe imediatamente o que tem a fazer. Sente-se melhor, mais forte. E fica bem outra vez.
Também eu,( e posso aqui apostar que não só eu), tenho os meus medos, receios, inseguranças. Esses momentos de fraqueza. Não pelo meu peso. Por outros pesos. Que na verdade já foram muito pesados e agora são peso pluma. Também penso nas minhas decisões. E quando tenho medos, receios, fraquezas, se começo a pensar que não sei se foram as melhores decisões, se seria uma pessoa muito diferente agora sem elas tomadas, se estaria melhor ou pior, se aproveitaria melhor a vida, ou se isto é que é aproveitar, faço normalmente uma coisa, vejo aquilo que poderia ser a minha fotografia do passado, do antes. Leio um texto que escrevi um dia, que me saiu sem pensar, sem planear, sem rever, sem sequer saber porquê. Um texto que acabou por ser  lido pelo triplo das pessoas que imaginei, que quase mo mandaram por mail para "ler o que esta escreveu" e que sem eu saber, provocou o inicio da reviravolta que a minha vida viria a dar. E quando o releio e me revejo naquela altura, sei que agora, passado tanto tempo, é que estou mesmo bem.

Música para o inverno que já chegou

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Written on segunda-feira, outubro 04, 2010 by Piero

É daquelas para ouvir na sala, enquanto a chuva vai estragando a paisagem




A versão original é melhor, mas depois perdia esta melancolia de inverno.

Os Cheiros

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Written on quinta-feira, setembro 30, 2010 by Piero

Hoje de manhã contabilizei a quantidade de cheiros que estão em luta na minha pessoa e certamente na maioria das pessoas.

Vamos lá então.


  • Gel de banho a cheirar a alperce
  • Champô a cheirar  a cenas
  • After-Shave com um cheiro adocicado
  • Gel com cheiro a maçã
  • Pasta de dentes com cheiro a menta
  • Desodorizante com cheiro a fresco
  • Perfume com cheiro a flor de cactus do Arizona e madeira de algodão
À saída de casa temos 7 cheiros em competição, todos à volta do nosso corpo.

E mesmo assim há aquelas pessoas no autocarro que cheiram a porco podre barrado em estrume.

Coisas que oiço dos clientes e me dão cabo de bons anúncios #1

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Written on segunda-feira, setembro 27, 2010 by Piero

Cliente - Nós somos muito à frente. No nosso mercado somos aqueles que mais arriscam a fazer coisas diferentes e "giras". Queremos da vossa parte também assim algo muito à frente e inovador.

Agência - Aqui está algo nunca feito em Portugal e que é muito fixe.

Cliente - Isso é muito giro! Mas... é demasiado à frente.


Foi a de hoje :)

Por falar em estarmos no verão e eu estar no Natal.

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Written on quarta-feira, setembro 22, 2010 by Maria


Esta profissão faz-nos isto e eu nunca tina pensado como deve ser sobre o assunto. Mas a verdade é que eu estou sempre fora de tempo. No verão penso no Natal,  no Natal penso na Páscoa, no fim do ano penso no Regresso às aulas e assim sucessivamente. E quando esses momentos chegam, já eu não os posso ver. Para além disso, é sempre tudo muito irónico. Por exemplo, adoro o Natal, mas detesto “fazer Natal”. E adoro ”fazer regresso às aulas” mas nunca mais vou passar por isso. E também é isto que eu adoro na minha profissão. O estar sempre num mundo paralelo, onde tudo pode acontecer, onde nada é convencional, (vá quase nada) onde as pessoas voam, os carros podem andar a 500 à hora, os supermercados são sítios incríveis, as cidades podem ficar vazias de um minuto para o outro, enfim. Claro que nem tudo é perfeito. Há clientes. E clientes, significa muitas vezes pessoas que acabaram de sair do curso de marketing e acham que percebem tudo sobre marcas e preferem ter anúncios com o actor X porque “sempre o quis conhecer”, a ter um anúncio com o actor Y (que nós sugerimos) “porque acha que como é careca as pessoas que têm cabelo não se vão identificar”. E sim, nós ouvimos barbaridades destas a toda a hora, e sim, é por causa disto, que anda aí tanta coisa a que eu chamo fraquiiiiiiiiiinha, nas tvs, imprensa, mupi, outdoor, net, and so on.  Também há os clientes porreirinhos. Claro. Mas há mais para dizer sobre estes maus. Aliás, um dia destes ainda crio a rubrica, “Coisas que oiço dos clientes e me dão cabo de bons anúncios”. Mas pronto, isso fica para outro dia, que agora tenho de ir pensar nas viagens à neve.

5 dias para acabar o verão

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Written on quinta-feira, setembro 16, 2010 by Maria

e eu no Natal.

Tarde como o acordão.

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Written on terça-feira, setembro 14, 2010 by Maria


Eu sei que já se falou disto e que o assunto até está a morrer. Mas tenho de dizer. A pena do Carlos Cruz faz-me confusão. Com os outros na verdade estou-me a cagar. Nem os conhecia antes desta porcaria toda e mesmo que isto seja politicamente incorrecto, a verdade é que aquele Hugo Marçal e aquele Ferreira Diniz, transpiram pedófilo por todo o lado, lá isso transpiram. Têm um arzinho de nojentinhos que é que se há-de fazer. E imaginar o Marçal a comer sabão azul e a vomitar-se todo, também não ajuda. Ca nojo.
Agora, o Carlos Cruz, bolas. O homem encheu-me de alegrias em tantos domingos com o 1,2,3 e a bota botilde e o “envelope ou o carro” e o “1, 2, 3 diga lá outra vez!” Chora sempre que fala no assunto, diz (com razão) que as acusações não foram provadas. Posso estar a ser ingenuazinha. Culpada.  Mas a imagem do Carlos Cruz pedófilo, não me entra na cabeça. Se calhar estou em denial, talvez não queira só acreditar porque isso destrói uma das boas memórias da minha infância. E destruir memorias de infância é coisa que não se faz.
Depois, vejo o Marinho Pinto (e o que eu gosto deste homem carago!) a dizer coisas más sobre a justiça portuguesa e que não presta e fico a pensar que este gajo está a dizer que a sentença foi errada. Ou se calhar não.

Bom, independentemente da verdade. Uma coisa é certa, mesmo que o Carlos Cruz goste de meninos, a justiça acusou-o sem provas. Tá mal. 
Ai o que me irritam as incertezas. 


E se se prova que o Carlos Cruz está inocente. Ai a barraca. 

Depois do último comentário

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Written on segunda-feira, setembro 13, 2010 by Maria

É oficial. O Qualroma saiu do coma. 

O Facebook é um centro de emprego.

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Written on terça-feira, setembro 07, 2010 by Maria

Hoje enquanto pensava numa ideia para mais uma campanha, olhei à minha volta e percebi que no trabalho, idependentemente se gostamos ou não das pessoas com quem trabalhamos, todos se comportam como se estivessem a ser avaliados pelo juri dos ídolos. E isto, porque foram todos obrigados a estar e conviver uns com os outros sem se conhecerem de parte nenhuma. Ao contrário dos amigos, os colegas de trabalho não se escolhem uns aos outros. E é por isso, que mesmo que de colegas passem a amigos mais tarde, há uma competição permanente pela atenção. Mesmo que digam que não, a verdade é que é mesmo assim. Aqui onde trabalho, a competição vê-se por exemplo nas mesas. Todos chamam a atenção decorando as mesas com bonequinhos, ou frases divertidas, com os computadores decorados com coisinhas, autocolantinhos e fotografias divertidas na parede e objectos diferentes. E depois, ninguém nota, mas todos competem pela piada mais gira, que solta mais gargalhadas, que gera mais conversa, e ainda competem pelas conversas privadas. "Ai João que preciso de falar contigo" "Ai Maria que o João disse-me em privado que ui ui ui" e pelos grupinhos de compinchas "E olha este é o grupinho dos fumadores compulsivos" e este é o dos "Não vou morrer de cinza nos pulmões" e este é o do "Acho o FAcebook muito parvo nunca me irei rebaixar e inscrever nesse antro de exibicionismo" e todos se riem muito e uns concordam e outros não e divertem-se. Mas, na verdade estão todos a competir uns com os outros. E só não digo que o objectivo é que o chefe olhe para o que mais sobressai, porque isto é capaz de ser óbvio.
E será que o chefe olha mesmo?
Não sei. Só sei que hoje cheguei a esta conclusão e que a pensar nisto, percebi que também é por isso que o Facebook tem tanto sucesso. É tudo a competir. E conclui mais uma coisa,  é que se estudassemos o ser humano, eramos capazes de criar produtos que vendiam e eram um sucesso do caraças também! E pronto, isto não faz de mim uma pessoa genial, mas a verdade é que depois disto tudo e ao contrário do que toda a está à espera,  ainda não tive uma ideia de jeito para a tal campanha.

40ºC e saltos altos

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Written on segunda-feira, agosto 30, 2010 by Maria

Se eu mandasse não havia temperaturas acima dos 30ºC  e só se andava de salto alto em dias muito, muito mas muito especiais em que estes sapatos fossem simbolo de alguma coisa importante. E nesses dias, também os homens os usavam. Por exemplo, dias em que alguém importante para o país, para o mundo ou mesmo alguém muito querido da familia, morresse. E porquê?  Porque isso significava que estávamos mais altos nesses dias, ou seja, mais perto do céu e daqueles que perdemos. Nestes dias era justo termos dores, fazermos bolhas, estarmos mais altos que o resto das pessoas, andarmos meio tortos, e melhor, vermos os homens no mesmo sofrimento. Assim, também se acabavam com as figuras tristes das mulheres que não sabem andar de saltos mas insistem em fazê-lo e denigrem a nossa imagem. E também era assim que se acabava com episódios como: estarmos num bar vestidos com onda, ténis Onisuka Tiger, aspecto descontraído e Toma! entra uma barbie dondoca com saltos rosa choc, mini saia colada ao rabo e sabemos que a partir desse momento, mesmo aos pulinhos em cima do balcão, não nos vêem e por isso é escusado pensar em recebermos o nosso panaché primeiro que o gin tónico da outra parola.
Também podíamos usar saltos em dias de concerto se estivessemos na plateia e a nossa altura for inferior a 1,55m (exclusivo para as meninas). (Engraçado como 1,55m, é o meu caso, mas só por um centímetro). De resto proibido! Proibido falsear a altura! Se somos baixinhas assumimos, se somos altas não fazemos nada para sermos mais ainda! E andamos todas com os pés impecáveis, sem calos, sem joanetes, sem bolhas, sem dores. Andava tudo de sandalinha rasa, tenisinho pinta, havainas, não interessa. Interessa que andavamos mais confortaveis e giraças na mesma.
E se nunca estivesse calor a mais e as temperaturas não subissem aos 40ºC como hoje, os pézinhos não inchavam e não se quebrava a tensão e aí sim, era tudo tão mais porreirinho.

The Real Toy Story

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Written on domingo, agosto 29, 2010 by Piero

Coisas parvas deste mundo

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Written on terça-feira, agosto 24, 2010 by Piero

-Há um acidente neste país com quase 100 carros e explosões à filme

-No Chile uns mineiros ficaram soterrados e vão ficar lá 4 meses até serem resgatados

-Na China há uma fila de trânsito de 100km que dura há 9 dias


Serei só eu, ou o mundo está estúpido?

22 Agosto

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Written on segunda-feira, agosto 23, 2010 by Maria

Tinha na agenda da memória que 22 era o último dia. E todos os dias me lembrava, hoje é dia 16 ainda dá. E depois ligava e nada. E depois ligava e não atendia. E os dias passavam e eu a lembrar-me que daqui a nada já é 22. Mas ainda não era. E depois pensava deve estar na praia agora não vai atender, ligo à noite. E à noite ou me esquecia, ou lembrava-me tarde de mais ou tentava e a vodafone não deixava e agora olhei para a data e já é 23 e a minha joana já não está cá e eu nem lhe disse Olá e por isso também nem lhe disse Adeus. :(


Piccola Maria.

Pensamento de casa de banho

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Written on quinta-feira, agosto 19, 2010 by Piero

Porque é que os boxers têm botões?

Será que quem faz botões no boxers está a pensar que nós homens andamos normalmente de roupa-interior em sítios onde não nos podem ver a pila?

"Ah vou ali ao Pingo Doce, deixa lá fechar aqui o botão porque assim vou só de boxers"

"Ainda bem que os meus boxers têm botão, assim posso conhecer os pais da minha namorada com estes que têm o Snoopy e o Charlie Brown"

É que é ridículo estar num urinol com dois dedos, naqueles 5cm de espaço, a ter que desabotoar um botão que nunca devia ter estado lá.


Pronto, são estes os pensamentos que me assolam durante o dia de trabalho.

Se eu pudesse ser um super herói

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Written on terça-feira, agosto 10, 2010 by Piero

Seria claramente o Kick Ass!


Vi o filme e achei genial.

É o primeiro super-herói sem poderes. Ele não tem nada sobrenatural nem dinheiro nem nada. Simplesmente tem vontade de "kick some ass".

É o meu herói!

Porque ela nos ama bueda. E porque hoje faz anos. Parabéns Lulu!

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Written on sexta-feira, julho 30, 2010 by Maria

Qual Roma!

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Written on quarta-feira, julho 21, 2010 by Piero

Só para dizer que decidi dar jus ao nome do blog e vim para Roma!
Este post é-vos enviado em pela cità di Roma ;)

Baci!

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Rima com "boa".

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Written on segunda-feira, julho 05, 2010 by Maria

Sei de uma cidade onde o dia começa com luz. A melhor de todas. Com os primeiros carros, nas pontes que agarram as margens. Com os primeiros faróis a apagar porque já não é preciso. Com as chegadas ao trabalho.
Esta cidade, onde o dia amanhece em Alfama com roupa a secar à janela e conversas entre vizinhos, também amanhece em betão de 20 andares, com bons dias baixinhos a outros vizinhos. E sei que tem escadinhas e becos pequeninos de aldeia, ao lado de avenidas de faixas bus e semáforos de cor.
Sei que ali, se fazem viagens por entre castelos e colinas. Mas também por ruas de gente que avança que nem corrente forte em dia de maré alta.
Toma-se o primeiro café com o primeiro copo de água e a rua leva-nos a passo de mocassim e de stiletto. O dia avança.
O sol brilha nos cristais do alcatrão e nos carris que vão com ele. As ruas enchem-se de gente. No meio de muitos pés a calçada vai desaparecendo devagarinho. E do geométrico preto e branco, passamos a ver um cortejo de cores dos vários sapatos e ténis que pisam em vão este chão. Passo a passo ganha-se um ritmo. Esquina a esquina, curva e contra-curva e vê-se a vida a crescer na cidade.
Há cada vez mais gente, mais passeios, mais mãos dadas e sorrisos e mais olhos que barriga que é hora de almoço.
Hora de ir à tasca ou ao novo da avenida principal experimentar a nova cozinha experimental. E sempre de babete de papel para não levar nódoas à reunião.
Seguem-se mais passos, mais pneus e o asfalto a perder cor. Riscos amarelos cruzam os cruzamentos, rasgam o sinal verde, velozes nas vias, luzes rápidas nas estradas de 1ª e mais lentas nos radares de 2ª, sempre a circular. E de uma das janelas vêem-se passar gravatas e malas, gel e cabelos no ar, lenços no pescoço, óculos de sol de massa e da moda.
Vêem-se empresários e empregados todos correm porque não tarda e chega a tarde.
A tal luz a querer ir descansar, aguenta até percebermos que já pouco se vê.
E começa o espectáculo.
Quadradinho a quadradinho a acender um a um. Prédio a prédio num movimento crescente ilumina-se a si e pouco a pouco aos muitos quarteirões. Acendem-se de novo os faróis, porque agora é preciso. E devagarinho, acende-se a cidade.
É o voltar. O sair do trabalho. A cidade quer dormir, mas há sempre alguém a não deixar, num bairro que canta no seu alto, de copo ora na mão ora no chão.
Sei de uma cidade que não dorme e no entanto, todos os dias a vemos acordar.


(às vezes é preciso escrever coisas destas para sair uma campanha)

Piccola Maria

Volta Prima Vera!

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Written on segunda-feira, julho 05, 2010 by Maria

O verão é bonito. O sol aquece. Vamos à praia. A roupa é mais gira. Coiso e tal. Mas não me lixem, 40ºC nem na praia se está bem!

Piccola Maria

Porque o tempo escasseia

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Written on quinta-feira, julho 01, 2010 by Piero

E eu estou a dever um post a sério a este blog, deixo aqui uma inspiração para o que poderá ser um post meu em breve.

http://esperobemquenao.blogspot.com/2010/06/quero-ser-so-tua-amiga.html

Devo admitir que admiro o Alvim como apresentador de TV e rádio, mas acima de tudo admiro-o como escritor. Acho que é um gajo que escreve simples e directo. Não há cá rodeios nem coisas em aberto. É assim e pronto.

E tudo o que ele diz, ainda por cima, é verdade ;)

Limonada da boa

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Written on quarta-feira, junho 23, 2010 by Piero

Ontem, depois de ter cometido umas ilegalidades digitais já que não vivo nos EUA nem no UK, vi este documentário no Hulu.com. Lemonade é um documentário sobre pessoas do mundo da publicidade que foram despedidas e que isso foi a melhor coisa que lhes aconteceu.



Há uma coisa gira em nós, seres humanos, que é ficarmos contentes quando sabemos que aquilo que sentimos e que pensamos que somos só nós, afinal as outras pessoas sentem-se da mesma maneira.

Foi exactamente isso que eu pensei quando vi estas pessoas falarem do dia em que foram despedidas. "Parece que levas uma pancada na cabeça", "sentes que falhaste", "sentes-te completamente inútil", "dizerem que tu não és necessário é a pior coisa que podes ouvir". Sentir o vazio, o acordar sem teres um sentido e um objectivo para esse dia são outros sentimentos que são comuns nos dias seguintes. Eu senti e todos estes publicitários sentiram.

No entanto o documentário dá uma visão completamente diferente da minha e de qualquer pessoa que eu conheça.
O primeiro passo que eu tomei quando fui despedido foi "ok, vou fazer tudo para encontrar outro emprego agora". Assim como eu, todas as pessoas que eu conheço fizeram o mesmo. É o normal. Mas este documentário foi buscar pessoas que não pensaram assim. Foi buscar pessoas que nesse momento pensaram "aqui está uma óptima hipótese de começar do nada! agora tenho todo o tempo do mundo e uma tela em branco. Posso fazer o que quiser".

E assim fizeram. Seja um que se tornou realizador, outro que fez café, outro que criou um site para ajudar pessoas desempregadas, outra que se tornou professora de Ioga ou outro até que mudou de sexo. No final a resposta é sempre a mesma "não, não voltaria por nada para a vida de agência".

O que realmente me inspirou no documentário foi a coragem de todos, como eu não tive e não conheço ninguém que a teve (por enquanto). Em vez de seguirem o que seria mais provável (irem à procura de emprego), aproveitaram a oportunidade para descobrirem algo sobre eles e terem uma vida muito melhor. Havia um que dizia que estava todo contente porque agora podia fazer 3 refeições ao dia!

Para mim o que ficou na cabeça foi a frase de uma senhora que disse "don't be the person who's out there looking for a job. be the person who's out there doing something interesting".

A lista quase 4 anos depois

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Written on quarta-feira, junho 23, 2010 by Piero

Há mais ou menos 4 anos, escrevi aqui a lista de coisas que queria fazer antes de morrer.

É sempre engraçado voltar atrás e ver o que eu queria há 4 anos e o que quero hoje. Talvez mudasse algumas coisas meio parvas e adicionasse outras.

Entretanto é um bocado frustrante ver que já (só) fiz 5 das 49 coisas da lista.

Vendo pelo lado positivo, se eu fizer 1 por ano (que é a média agora) aos 71 tenho a lista completa e posso encostar as botas e sorrir!

Será?

Agora já se pode

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Written on terça-feira, junho 22, 2010 by Maria

O Saramago tinha cara de tartaruga.

Piccola Maria

o divã lá de casa

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Written on terça-feira, junho 15, 2010 by Maria

O meu Pai é psiquiatra. E exerce na ilha da MAdeira, uma região onde a primeira pessoa que precisa de análise, é o próprio presidente.
Para equilibrar a coisa, a minha mãe é psicoterapeuta.
Estar em casa com eles num domingo, podia ser um verdadeiro suplício. Porquê? Porque tudo, mas TUDO, era analisado.
Se eu me deitava no sofá a ver tv, o meu pai corria, sentava-se atrás de mim com um bloco e uma caneta na mão e dizia:
- Este é o teu espaço Maria. Falas quando quiseres, sobre o que quiseres.
E agarrava imediatamente no bloco, com a caneta a postos para tirar notas do que quer que fosse.
Se eu suspirava e dizia:
“oh pai, para lá com isso, não tenho paciência” via-o a escrever imediatamente qualquer coisa como: “conflito com o pai, complexo de Édipo mal resolvido.”

Se por outro lado, ao almoço me recusava a comer sopa feita pela minha mãe, o sermão que eu ouvia, nunca era sobre o quanto os legumes me iam fazer bem, mas sim sobre o quão aquilo era uma manifestação de agressividade latente para com ela e de como eu tinha de pensar na solução para resolver este problema.

Mas há mais, a relação com o meu irmão era a mais normal entre dois pré adolescentes. Sempre ao pontapé. Como é que isto era visto pelos meus pais? Simples, justificavam o nosso comportamento como sendo a descoberta da diferença cognitiva entre os rapazes e raparigas no seio da adolescência.

(Só mesmo) Freud explica.



Piccola Maria.

Eu sabia

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Written on quarta-feira, junho 09, 2010 by Maria

Há uns tempos tive um feeling de que ia voltar a precisar deste espacinho.
Foi assim que tudo (re)começou.

E entretanto lá ficamos caladinhos. Sem nada para dizer. Nada para partilhar. Nada acrescentar.

Até hoje.

Caraças. Hoje tenho uma coisa para dizer. Ai tenho tenho! Foda-se o que eu odeio gente sonsa!!!

Ass: Piccola M.

E pronto

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Written on sexta-feira, abril 23, 2010 by Piero

Aqui estamos nós de cara renovada.

Será que é uma nova leva para este belo blog?

O regresso

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Written on sábado, abril 17, 2010 by Maria

Estamos a ver a joana, a angela, a raquel, a maria, o hugo e a tânia.

O hugo está diferente, digo eu, Piccola. (acho que ele já não se lembra de mim...)

Meu deus, a nuvem de cinzas... e como isto é parecido com quarta-feira de cinzas- (neste momento há um debate sobre quarta ou quinta ou ainda sexta de cinzas) (neste momento também existe agressividade com uma bater de porta da sala oposta).

Prevejo para este post, 0 comments!

"Não há vinho" suspira a tânia.

"mas há bebidas alcoólicas" dispara a maria enquanto toca romeo and juliet por the killers.

Entra a mariana desesperada efusivamanente a perguntar pelo vodka. (debate sobre a sexualidade do vodka... ou da vodka... como será?)

O caracter para amizade em chines está na sala do piero.

(estamos a debater os preservativos obama que estão na parede do piero) a michelle e a micheila causam hard times aos seus membros masculinos!


Este post que marca um regresso tão ansiosamente esperado pelos nossos dois leitores, (três eu, diz andré, namorado de piccola) foi escrito a duas mãos, mas vivido a quatro olhos (seis se considerarmos os óculos do piero como olhos) vai este momento terminar. Agora ponto. (redundancia portanto...)

(isto tudo enquanto a piccola ergue o seu vodka cola no ar e o piero pousa o seu vodka malandro laranja na esteira segundo a raquel, consola segundo o andre, esta merda segundo agente.)

A joana monteiro estava para ligar, mas a ju! não chega... portanto a joana monteiro não telefona a dar os parabéns... e com isto dizemos até breve meu Portugal!


Beijos e abraços
destes que tanto vos amam
e que rezam por vocês
todo o santo dia
Piccola Maria
e Piero!



(Voltámos, que bom!) :)

Season 2?

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Written on domingo, abril 11, 2010 by Maria

E se voltassemos renovados?